A obesidade é definida, de uma maneira simplificada, como o acúmulo excessivo de gordura corporal que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos, tais como alterações metabólicas e dermatológicas, alterações no aparelho locomotor, e dificuldades respiratórias. Além disso, ela favorece o surgimento de enfermidades como, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, e certos tipos de câncer. A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível, e de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), vem sendo o maior problema nutricional no mundo, atingindo todas as faixas etárias.
O diagnóstico da obesidade é realizado a partir de um parâmetro estipulado pela OMS. Este parâmetro é o índice de massa corporal (IMC), que é obtido a partir da relação entre peso corporal (kg) e estatura (m2), sendo considerados obesos os indivíduos cujo IMC encontra-se num valor igual ou superior a 30 kg/m2, no caso dos adultos. Contudo, o IMC não leva em consideração algumas variáveis como a idade e composição corporal de cada indivíduo. Com isso, esse parâmetro não especifica a associação do grau de obesidade com o risco de saúde entre os diferentes indivíduos, sendo necessário um acompanhamento individualizado com profissionais da saúde especializados na doença.
No entanto, são conhecidas algumas causas mais frequentes para o desenvolvimento da obesidade, como o sedentarismo, o consumo exagerado de alimentos ricos em gordura e açúcar, distúrbios hormonais e doenças genéticas. Além disso, histórico familiar e hábitos familiares também contribuem fortemente para o desenvolvimento dessa patologia.
Diante disso, o tratamento para obesidade é a longo prazo e requer apoio dos familiares. Ele deve ser feito de forma progressiva e sob a orientação de médicos e nutricionistas. Para isso, o indivíduo deve incluir na sua rotina mudanças nos hábitos alimentares e a prática de atividade física. Porém, vale ressaltar que, estas medidas também são formas de profilaxia da doença.
Publicado: abril de 2021.
